
Existe um sonho que se repete, e nele há um caminho e uma pessoa. Não sei ao certo onde ela está, mas sei que devo encontrá-la, e por isso caminho. Mas este caminho se desdobra em um labirinto, e nele escalo por cima das paredes, tento enxergar ao longe.
Os dias viram anos, e, no fundo, sinto que já não adianta mais chegar até ela. Talvez seja o medo de encontrar a saída tarde demais, escolher os caminhos errados, perdê-los para os anos que se passam enquanto ainda escolho as paredes para escalar. Talvez seja sobre entrar em termos com o meio deste labirinto, olhar para a frente, esquecer o longe e viver em paz.
Quem sabe. Sonho novamente.



